Texto: Jo.9-1-7
O texto narra a cura de um mendigo que era cego de nascença. Podemos ver quatro reações diferentes em relação a Jesus. Os vizinhos revelaram-se surpresos e duvidosos, os fariseus mostraram descrença e preconceito; os pais creram mas mantiveram-se calados; e o homem curado mostrou no final uma fé consistente e crescente. O Primeiro Encontro - Foi o Encontro do Interesse!. Era um dia de sábado. A Bíblia diz que Jesus ia passando, e foi a curiosidade dos discípulos que encaminhou este encontro. Em Israel e, mesmo fora dele, sempre se imaginou uma relação de causa e efeito muito simplista; de duas, uma: este homem era cego por causa do seu próprio pecado, ou por causa do pecado de seus pais.
Jesus rompeu com este modo de pensar e afirmou: “nem ele
pecou, nem seus pais; mas foi para que se manifestem nele as obras de Deus”
(v. 3). Em seguida Jesus fez lodo com terra e saliva, aplicou aos olhos do cego,
que se dirigiu ao Tanque de Siloé. O que aconteceu? Aconteceu é que ele passou a
enxergar.
Podemos aprender uma grande lição desse acontecimento. Jesus não diz uma palavra que garantisse que o cego enxergaria. Apenas ordenou: Vai!. E ele foi! Mas para que isso acontecesse, há um outro momento tremendo: Jesus antes de mandar o cego se lavar, Ele faz uma grande revelação: “Enquanto estou no mundo, EU SOU a luz do mundo” (v.5). O homem era cego e não surdo!. Ele entendeu que na sua frente estava alguém poderoso, e que mudaria a sua vida. Quantos de nós ouvimos palavras assim, mas não damos um passo para receber nossas bênçãos. Aquele homem tinha duas virtudes grandiosas: mostrou uma fé em ação, e foi obediente! A ordem de lavar-se no tanque não queria dizer que havia poder curativo na água do tanque, sem dúvida Jesus queria provar a fé daquele homem. Naamã ficou curado porque obedeceu a voz do profeta Eliseu! Havia uma crença comum na cultura judaica, de que a calamidade ou o sofrimento eram resultados de algum grande pecado. Jesus usou o sofrimento daquele homem para ensinar a respeito da fé e como uma oportunidade para glorificar Deus. Vivemos em um mundo decaído onde o bom comportamento nem sempre é recompensado, e o mal nem sempre é punido. Se Deus retirasse o nosso sofrimento sempre que pedíssemos, poderíamos segui-lo por conforto e conveniência, não por amor e devoção. Ao sofrer por uma doença, tragédia ou deficiência física, tente não perguntar “por que isto está acontecendo comigo?”. Em vez disso, peça a Deus para dar-lhe forças durante as provas e uma clara perspectiva daquilo que está acontecendo. Voltando ao texto: Sua vida se transformou num piscar de olhos. Agora poderia ver as pessoas, distingui-las, observar a natureza, encantar-se com as cores. Um novo mundo se abria para ele. Além de cego, era um mendigo. Doravante, poderia ter uma digna ocupação. Realmente, este encontro foi muito prático e vantajoso para o cego, cujo nome nem sabemos.
Porém, isto não significou
verdadeiro e profundo encontro com Cristo. Quando perguntado a respeito de
quem havia operado este milagre, ele, apenas, respondeu: Um homem chamado Jesus, fez lodo e passou nos meus olhos e mandou-me para
lavar no tanque de Siloé. Então perguntaram-lhe: Onde está ele?
Deu a resposta mais desinteressada possível: “NÃO SEI”(v.12) Muitos têm um encontro desta natureza com o Senhor .Trata-se de um encontro que resolve problemas, geralmente do tipo saúde, dinheiro, vida afetiva e coisas semelhantes. Mas não passa disto. Neste caso, Jesus é um grande “quebra-galhos”. Surpreendentemente, o que fora cego, agora se vê diante da iminência de um novo encontro. O Segundo Encontro - Foi o Encontro da Religião!. Na verdade, nem foi um encontro pessoal com Cristo. Nos vs. 13 ao 17 podemos observar que enquanto os fariseus conduziam as investigações a respeito de Jesus, o povo era curado e vidas eram transformadas. A descrença dos fariseus na verdade não se baseava na insuficiência de provas, estavam sim, preocupados com três aspectos que os incomodava: o ciúme da popularidade de Jesus, a sua influência sobre o povo e a dificuldade em explicar o milagre!. Por duas vezes os fariseus levantaram acusações contra Jesus: v.16 disseram: não é de Deus porque não guarda o sábado, no v. 31 chamam-no de pecador. E nós quantas vezes acusamos Jesus por não termos recebidos nossas bênçãos! Mas sem querer, ele se viu num grande debate teológico e doutrinário a respeito de Cristo, a ponto de fazer um pronunciamento que calou os fariseus.
"Se este não fosse de Deus, nada poderia fazer” (v.33).
Encontros como este, também, são muito comuns. Do contrário, não existiriam tantas igrejas, para tantos gostos. Grande parte de nossa vida cristã, vivemos discutindo religião, bandeira de igrejas, tipos de doutrinas, que só Jesus salva ,etc, e não passamos disso! Basta uma ligeira discordância entre líderes, e repentinamente, surge uma nova denominação!. Aparecem novos doutores, novos líderes como donos da verdade! E os que militam nesta vertente podem fazer prolongados discursos sobre o seu ponto de vista, sem que isto se reflita numa mudança radical de vida!. O Terceiro Encontro - Foi o Encontro da Fé!
Mas o próprio texto sugere um
outro termo mais simples. Jesus deixou os fariseus terrivelmente ofendidos
por ter mostrado a eles que verdadeiramente eles é que estavam
espiritualmente cegos. Jesus também lhes disse que somente a cegueira (a
teimosia e a estupidez) poderia ser o motivo do comportamento deles
(vv.40.41).
Neste momento, Jesus aborda o que fora cego com a seguinte questão: “crês tu no Filho do homem?” (v. 35); ao que ele indaga: “e quem é ele para que eu deposite a minha confiança nele?” (v. 36). Neste ponto, Jesus se revela de modo bem claro: “já o tens visto e é o que fala contigo”. A resposta definitiva vem nesta simples expressão: “creio, Senhor”! (v. 38). Ele não só ganhou a cura da visão física, mas também a espiritual, pois primeiro reconheceu Jesus como um profeta, (v.17), depois como o seu Senhor. Quando você se volta a Cristo, começa a vê-lo de uma maneira diferente. Quanto mais caminhar com Ele, melhor entenderá quem Ele é. O objeto da nossa fé não são as circunstâncias: se positivas, então, cremos, caso contrário, não podemos professar tal fé. Não direcionamos a nossa fé a pessoas ou instituições. Nossa fé está posta no Senhor Jesus, haja o que houver. Tal fé vai provocar uma atitude de constante adoração a Jesus (v. 38) e um caminho sempre iluminado (v. 39-41), pelo qual devemos andar. Aqueles que permanecem abertos a sua mensagem e reconhecem como o pecado nos cega, Jesus estará sempre disposto a nos dar entendimento e discernimento espiritual. É importante avançarmos para o pleno e decisivo encontro, que salva e redime e nos faz andar em novidade de vida, para a honra e a glória do nosso Deus. Acredite: Onde Jesus for chamado, Ele sempre superará as expectativas do povo. Um homem esperava ser curado, Jesus também perdoou os seus pecados! Mc.2.1-12) Os discípulos esperavam um dia comum de pesca – Encontraram o Salvador! (Lc.5.1-11) Uma viúva cheia de tristeza, esperava para enterrar seu filho – Jesus ressuscitou o filho desta viúva! (Lc.7.11-17) Uma mulher que sofria 18 anos anos desejava ser curada. Tocou em Jesus que a ajudou a compreender que ela foi curada por ter fé Nele! (Mc.5.25-34) Os discípulos pensavam que a multidão deveria ser enviada para casa, porque não havia COMIDA PARA TODOS – Jesus usou uma pequena refeição para alimentar milhares e ainda sobrou uma grande quantidade de alimento! (Jo.6.1-15)
Finalizo perguntando: que Encontro já tivemos com Cristo? Em qual Encontro nos achamos estacionados? A resposta é com você!
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Sou pastor missionário da Assembleia de Deus de Manaus-Am. Sou casado, pai de 3 filhos, e avo de 9 netos. Fui resgatado pela infinita misericórdia de Deus do espiritismo. Minha vida foi totalmente transformada por Jesus quando larguei a mesa mediúnica da seita de Allan Kardec. Hoje somos uma família feliz, abençoada e apaixonada por Deus. Meu testemunho é rico de milagres porque Jesus tomou conta da minha família e do meu ministério.
sábado, 4 de maio de 2019
OS TRÊS ENCONTROS COM JESUS
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