sexta-feira, 3 de abril de 2020

QUANDO DEUS ASSUME NOSSAS GUERRAS



Texto: SL. 46.9.10.
O mundo precisa de paz, e com certeza muitas das orações que tem subido aos céus, tem levado um pedido de paz para a humanidade. Deus preparou este mundo em condições de habitarmos nele em completa e perfeita paz. 
Tudo o que despertava maldade, jamais constou do seu plano original. Por outro lado, quando o mal nos provoca um caos, entramos em convulsão interna, não somos muitas vezes capazes de por um fim naquilo que está nos atingindo.

Quando percebermos que não sabemos lidar com os nossos problemas, então é preciso deixar que Deus continue preparando um mundo perfeito para nós, e nessas horas oramos por um mundo melhor: sem guerras, sem violências, sem ódio, um mundo de harmonia e de completa paz!.

No entanto, só isso não basta! A maior guerra é aquela que é travada todos os dias, perto de nós e dentro de nós. Talvez essa seja a pior guerra; deixarmos que o homem natural assuma total confiança em si mesmo!

Queremos a tão sonhada paz reinando em toda a Terra, no entanto nós mesmos provocamos e vivemos verdadeiras guerras , em nosso interior!.

Pedir a Deus para por um fim nas guerras, é desejo e sonho de todos nós... Só que não paramos as nossas próprias guerras!!. Não baixamos as nossas próprias armas!. Dentro dessa atmosfera de guerra, ainda se pode acreditar em paz?!!.

Nossos conflitos internos, remorsos, contendas familiares, crises conjugais, problemas financeiros, brigas intermináveis, confusões, indecisão religiosa, escândalos, processos, são alguns campos de guerra onde, normalmente, as pessoas se encontram.

Quando nos deparamos vivendo nessa situação, pode ter certeza que isso é uma ameaça em potencial: estamos vivendo uma guerra!!.

Interessante é que queremos que Deus desarme nossos inimigos, mas nós também precisamos entregar o nosso armamento. Para que possa ser destruído por Deus! 
Após a morte de Jesus, os discípulos estavam assustados e confusos, Jesus apareceu no meio deles e disse: “ paz seja convosco”.

O que há de tão seguro na palavra de Jesus para que possamos nos “tranquilizar”?

É que Jesus desejava pôr fim nos conflitos de seus discípulos: acalmar as guerras de nervos e deixar-nos descobrir que Ele é Deus presente!.

Destruindo nossas armas, Deus revela seu desejo de tirar de nosso poder o que não nos dá poder, mas que gera em nós a sensação de auto-suficientes. Se mantermos as armas, duvidamos que Ele possa nos proteger, e deixamos claro a intenção de mantermos a nossa guerra.

O velho homem apresenta-se como pessoa incrédula, ranzinza, perverso, e jamais terá paz vinda do Senhor se não destruir o ressentimento, o egoísmo, o rancor, a incredulidade, o coração duro, o orgulho e outros instrumentos promotores do mal.

Muitas vezes assumimos posturas para as quais não somos capazes de sustentá-las. Por que então conflitarmos conosco mesmo, e mantermos uma guerra que jamais deveríamos sustentá-la?. 
Nossas guerras são cheias de sentimentos que nos desequilibra. O coração fica cheio de ódio, ira, tristeza, depressão. É a nossa batalha interna! É hora de entregarmos essas "armas" para o Senhor dos Exércitos!

“Aquietai-vos “ diz o Senhor (v.10). Ficar quieto é atitude de quem crê. Não se pode confundir quietude com imobilização. Ficar quieto não é perder as esperanças, mas confiar que Deus agirá em nosso favor.

“Aquietai-vos” no hebraico, também admite a tradução de “soltem-se”, ou “descansem”. Deus nos encoraja a parar de lutar com as nossas armas! Então se Deus manda largar as nossas armas é porque Ele quer nos dá a sua paz!

Essa paz é encontrada apenas quando reconhecemos o senhorio de Deus em nossas vidas e nos rendemos à vontade D’Ele. A melhor coisa desse mundo é a paz interior! Afinal, quem não quer viver na alegria e na harmonia com todas as pessoas que convivem ao nosso redor?

Largar as armas não é sinal de fraqueza ou medo, mas de confiança n’Ele. Nas nossas guerras se tomarmos a iniciativa de resolvermos tudo, estamos assumindo aquilo que é de competência divina.

Livre-se de tudo que está provocando contendas, amarguras e outros esforços que só produzem resultados de morte. Deixe Deus guerrear por você.

Ele é o Senhor dos Exércitos, o que entende das nossas batalhas.




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