Filipenses Cap. 2
Paulo sabia que a maior luta dos filipenses não estava fora da igreja, e sim dentro da igreja. Essas lutas surgiram por causa de algumas dissensões e que se perdurassem, poderiam com certeza destruir a comunhão da união daqueles irmãos.
No cap. 2 a preocupação de Paulo é com a humildade. Paulo ilustra como exemplo de humildade, o próprio Jesus para estimular os filipenses a resplandecerem a luz de Cristo.
Paulo na verdade estava exortando os filipenses a terem uma verdadeira comunhão entre eles. O apóstolo pede que eles tenham humildade e amor fraterno como deve ser um verdadeiro cristão.
Paulo mostra claramente que a sua alegria se completava ao ver os filipenses unidos e amorosos uns para os outros. A alegria de Paulo não estava centrado nele, mas centrado em Cristo.
Paulo seguia o exemplo de Cristo que colocou as nossas necessidades acima das suas próprias e se esvaziou, assumindo a forma mais baixa da humanidade: a de ser um escravo a morrer na cruz.
Embora alguns tivessem opiniões e pensamentos diferentes em determinados assuntos da igreja, eles deveriam ceder muitas vezes em determinados pontos para manter essa comunhão dentro da igreja.
Paulo fala que Jesus sendo Deus se humilhou, se submeteu a participar dos mesmos sofrimentos como qualquer ser humano. Jesus passou por dores, perseguição, humilhação e difamação.
Além disso, sobre Jesus pesava a responsabilidade de salvar a humanidade. Em nenhum momento do seu ministério Jesus se exaltou ou se considerou igual a Deus, nem melhor dos que vieram antes Dele.
Essa era a grande lição de humildade que Paulo estava passando para os filipenses.
Paulo traz à lembrança que Jesus se fez pecado por nós. Que após passar pela dor do Calvário é que Jesus ressuscitou e recebeu do Pai a mais alta honra e Deus pôs o nome de Jesus sobre todo o nome.
Paulo destaca que a salvação é um processo iniciado por Deus. Por isso eles deveriam ser pacientes uns com os outros. Aqueles que ainda não eram cristãos vendo a união deles, seriam encorajados a se juntarem a eles. Dessa forma eles também como igreja resplandeceriam como astros do mundo.
Paulo fala mais uma vez da possibilidade real da sua morte. Caso acontecesse, seu trabalho não teria sido em vão por causa do bom testemunho dos filipenses. Paulo destaca a importância que Timóteo teve para o seu ministério.
Embora Timóteo ainda sendo muito jovem, Paulo tinha grande consideração por ele. Timóteo era alguém que Paulo podia contar em todas as situações. Paulo sabia que Timóteo traria muitos frutos para o Reino de Deus.
Paulo termina falando também de Epafrodito.
Epafrodito era um amigo e companheiro de Paulo e inimigo de holofotes. Foi em Roma que Epafrodito foi atingido por uma doença mortal. Paulo viu seu cooperador a beira da morte.
O apóstolo clama ao Senhor e Epafrodito é curado imediatamente. Paulo reconhece que Deus sendo misericordioso não permitiu que Epafrodito morresse para não acrescentar mais tristezas do que ele já vinha sentindo.
Paulo encerra essa carta mostrando uma grande lição
para a igreja. Que só podemos levar alegria aos outros quando considerarmos
as necessidades das outras pessoas acima das nossas.
Paulo fez questão de mencionar dois exemplos, dois homens de Deus que colocaram as necessidades dos outros em primeiro lugar:
Timóteo e Epafrodito.
A atitude desses dois homens de Deus, é a atitude
de Cristo, a qual somos exortados a possuir.
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